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Saí-azul WA2326344

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Saí-Azul Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) Assunto(s): Ave Sexo: Macho Idade: Adulto Autor: Murilo Nascimento Local de Observação Município: Lagoa dos Gatos/PE Bioma Predominante: Mata Atlântica Feita em: 16/10/2016 Publicada em: 17/10/2016 Câmera: Canon PowerShot SX50 HS Saí-azul O saí-azul é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como saí-bico-fino, saíra-de-bico-fino, azulego e saí-bicudo. Nome Científico Seu nome científico significa: do (grego) daknis = tipo de ave do Egito, mencionado por Hesíquio e pelo gramático Pompeu Festo; do (latim) cayana, cayanensis, cayanus = referente a Caiena na Guiana Francêsa. ⇒ Ave de Caiena. Características Mede aproximadamente 13 centímetros de comprimento e pesa, em média, 16 gramas. Apresenta acentuado dimorfismo sexual: o macho é azul e negro, com as pernas vermelho-claras, enquanto a fêmea é verde, com a cabeça azulada e pernas alaranjadas. Seu canto é um gorjear fraco. Subespécies Possui oito subespécies, e duas ocorrem no Brasil: Dacnis cayana cayana (Linnaeus, 1766) - ocorre do Leste da Colômbia até a Venezuela, Guianas, Norte e Centro do Brasil; e na Ilha de Trinidad; Dacnis cayana ultramarina (Lawrence, 1864) - ocorre da costa Caribenha do Nordeste de Honduras até o Nordeste da Colômbia Dacnis cayana callaina (Bangs, 1905) - ocorre no Oeste da Costa Rica e no Oeste do Panamá na região de Chiriquí; Dacnis cayana napaea (Bangs, 1898) - ocorre na região tropical do Norte da Colômbia; Dacnis cayana baudoana (Meyer de Schauensee, 1946) - ocorre na região tropical do Sudoeste da Colômbia das Montanhas Baudó até o Oeste do Equador; Dacnis cayana caerebicolor (P. L. Sclater, 1851) - ocorre na região Central da Colômbia nos vales de Cauca e Magdalena; Dacnis cayana glaucogularis (Berlepsch & Stolzmann, 1896) - ocorre no Sul da Colômbia até o Leste do Equador, Leste do Peru e Oeste da Bolívia. (Clements checklist, 2014). Indivíduos com plumagem leucística O que é leucismo? O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros. O leucismo é diferente do albinismo : os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor. O oposto do leucismo é o melanismo. Alimentação Alimenta-se de néctar, insetos e frutas. Costuma frequentar comedouros de frutas. Aprecia os frutos da tapiá ou iricuruna (Alchornea glandulosa), e da magnólia-amarela (Michelia champaca). Reprodução Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Reproduz na primavera e no verão. O ninho é uma taça profunda, feita de fibras finas, colocado de 5 a 7 metros do solo, entre as folhas externas de uma árvore. A construção do ninho é tarefa da fêmea, que é protegida pelo macho contra intrusos. Os 2 ou 3 ovos são esbranquiçados ou branco-esverdeados com manchas cinza-claras e são incubados pela fêmea. Durante este período ela é, às vezes, alimentada pelo macho. Os filhotes são alimentados pelo casal e permanecem no ninho cerca de 13 dias. Costuma ter de 2 a 4 ninhadas por temporada. Hábitos É comum em bordas de florestas, capoeiras arbóreas, campos com árvores esparsas, florestas secas e de galeria. Vive normalmente aos pares ou em pequenos grupos, procurando insetos ativamente na folhagem ou alimentando-se de frutos em árvores e arbustos. Vive à beira da mata em várias altitudes, copas de mata alta. Costuma aparecer em pequenos bandos mistos com Cyanerpes e Tangara. Distribuição Geográfica Ocorre em todas regiões do Brasil. Encontrado também de Honduras ao Panamá e em quase todos os países da América do Sul, com exceção do Chile e Uruguai.

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